sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Resenha do Cap. III

O autor inicia o capítulo, dizendo que a ética e os negócios não são contraditórios, mas costumam ficar distantes, e que órgãos como a mídia e os Procons podem forçar os dirigentes das empresas a agirem eticamente.
Afirma também, que a ética no mercado mundial é uma utopia, e que para deixar de sê-lo, as religiões deveriam se tornar pacificadoras, o que seria impossível, pois o ideal ecumênico progride muito pouco.
Em seguida, cita caso de empresas que agiram de forma antiética, como a Monville, a Coroa-Brastel, a Delfin, dentre outras, mas afirma também que nem tudo está perdido, e cita empresas como Reader’s Digest, a Johnson&Johnson, e a Xerox do Brasil dentre outras que tiveram atitudes éticas em várias situações.
Na página 69, reproduz o código de ética da Jonhson&Jonhson, também conhecido como “Credo”, e nas páginas 70 a 72 o código de ética do Itaú.
N a página 73, podemos ver o resultado de uma pesquisa do Instituto de Tecnologia de Illinois com 635 empresas americanas sobre a divulgação de normas éticas.
95% das maiores empresas têm um código de ética já escrito
47% têm programas de treinamento sobre ética
28% têm um comitê ou consultor de ética
O autor afirma que uma empresa precisa ter responsabilidade ética em relação à justiça, proteção ao meio ambiente, segurança do produto, tipo de marketing, suborno, etc.
Ao discorrer sobre ética nas compras, o autor cita uma pesquisa da Universidade de Minnesota que demonstrou que 90% dos subornos nas empresas ocorrem no setor de compras. Em seguida, citas códigos de ética de algumas grandes empresas, e os “presentes” mais comumente oferecidos como suborno.
O autor mostra que uma grande diferença entre Brasil e Estados Unidos, no que diz respeito à corrupção, é que lá quando um funcionário de qualquer nível hierárquico é flagrado aceitando suborno, em 58% dos casos é demitido, em 8% dos casos é punido com suspensão sem remuneração, em 17% dos casos é obrigado a devolver o “presente”, e em outros 17% dos casos passa por admoestação.

Mais uma vez o autor usa informações de boas fontes para embasar suas afirmações, mas ainda assim comete deslizes como, por exemplo, ao afirmar que só após as religiões se tornarem pacificadoras será possível uma ética mundial, e ao citar uma encíclica papal que define a ética como a chave para a economia de mercado. Fazemos tal restrição, por entendermos que negócios e religião não formam um conteúdo homogêneo.
Na página 76 o autor pergunta: Alguém duas vezes divorciado pode ser sempre estável na empresa? Para nós, isso beira o ridículo, por ser altamente preconceituoso.
A matéria jornalística está de acordo com o livro escolhido pela equipe, uma vez que relata o caso de uma juíza que não pensou duas vezes quando vislumbrou a possibilidade de obter vantagens indevidas.
Para obter tais vantagens, a juíza tomou decisões judiciais que favoreciam os envolvidos de um esquema fraudulento do qual ela tinha conhecimento. Para manter as decisões favoráveis à quadrilha, a juíza se deixou corromper aceitando propina em forma de imóveis e automóveis.

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