Publicada na “Tribuna de Minas” na edição de 10/04/08, a matéria intitulada “Operação Pasárgada’, relata uma Operação de mesmo nome realizada pela Polícia Federal, onde 51 pessoas foram presas”. Entre elas está o prefeito de Juiz de Fora Carlos Alberto Bejani, com o qual foi encontrado mais de R$1 milhão além de armas e veículos.
O posicionamento da “Tribuna” é imparcial, pois se atém aos fatos ou as informações obtidas junto a PF, sem em nenhum momento fazer juízo do mérito, mas é também elucidativo, pois expõe os fatos de maneira clara, com mapas, quadros e fotos com detalhes cronológicos.
A matéria além de muito bem elaborada, é convergente com outras matérias sobre o mesmo tema, vide matéria de “O Globo” de 10/01/08 e JF Hoje da mesma data.
A matéria é de fundamental importância para a Administração, pelo fato de mais uma vez mostrar a corrupção nos órgãos públicos, com o envolvimento de gestores que ao invés de zelar pela coisa pública, faz dela uma forma de enriquecimento ilícito.
sábado, 19 de abril de 2008
Operação Pasárgada (Resumo)
Em mais uma operação, desta vez denominada “Operação Pasárgada”, a Polícia Federal (PF), prendeu 51 pessoas por suposto envolvimento em fraude para liberação irregular do FPM (Fundo de Participação dos Municípios). Após oito meses de investigação, a Operação deflagrada em Minas, Bahia e Distrito Federal, contou com a participação de cerca de 500 policiais. As investigações revelaram que juízes, advogados. Procuradores municipais, assessores, lobistas e prefeitos participavam de um esquema de contratação de escritórios de advocacia, sem licitação, que ofereciam vantagens a juízes e servidores da Justiça para obtenção de decisões favoráveis. Depois, 6% dos honorários eram divididos com os prefeitos que haviam feito à contratação. Ainda segundo a PF, com a sentença a verba federal era repassada a municípios em débito com o INSS.
Os envolvidos são acusados de desviar R$200 milhões dos cofres públicos, que deveriam ser destinados, principalmente à saúde e à educação. Os prefeitos presos pela PF são: Paulo Ernesto Peçanha da Silva (DEM-Itabela) e Gilberto Balbino (PR-Sobradinho), ambos na Bahia, além de Alberto Bejani (PTB-Juiz de Fora), Geraldo nascimento (PT-Timóteo), Ademar José da Silva (PSDB-Vespasiano), Claudemir Carter (PT do B-Rubim), Carlos Novaes (PDT-Almenara), Walter Tanure Filho, (DEM-Medina), José Henrique Gomes Xavier (PR-Minas Novas), José Eustáquio Ribeiro Pinto (DEM-Cachoeira da Prata), César de Almeida Barros (PT-Conselheiro Lafaiete), Demétrius Arantes Pereira (PSC-Divinópolis), Edson Said Rezende (DEM-Ervália), José Eduardo Peixoto (PSDB - Salto da Divisa), Jeremias Venâncio (PTB-Tapira), José Natalino Torres (PFL-Itambacuri), todos de Minas.
Na residência, e na Fazenda Liberdade de propriedade de Carlos Aberto Bejani, foram encontrados e apreendidos R$1.120.390,00, além de armas e veículos, sendo que uma das armas é de uso exclusivo da PF.
Os envolvidos são acusados de desviar R$200 milhões dos cofres públicos, que deveriam ser destinados, principalmente à saúde e à educação. Os prefeitos presos pela PF são: Paulo Ernesto Peçanha da Silva (DEM-Itabela) e Gilberto Balbino (PR-Sobradinho), ambos na Bahia, além de Alberto Bejani (PTB-Juiz de Fora), Geraldo nascimento (PT-Timóteo), Ademar José da Silva (PSDB-Vespasiano), Claudemir Carter (PT do B-Rubim), Carlos Novaes (PDT-Almenara), Walter Tanure Filho, (DEM-Medina), José Henrique Gomes Xavier (PR-Minas Novas), José Eustáquio Ribeiro Pinto (DEM-Cachoeira da Prata), César de Almeida Barros (PT-Conselheiro Lafaiete), Demétrius Arantes Pereira (PSC-Divinópolis), Edson Said Rezende (DEM-Ervália), José Eduardo Peixoto (PSDB - Salto da Divisa), Jeremias Venâncio (PTB-Tapira), José Natalino Torres (PFL-Itambacuri), todos de Minas.
Na residência, e na Fazenda Liberdade de propriedade de Carlos Aberto Bejani, foram encontrados e apreendidos R$1.120.390,00, além de armas e veículos, sendo que uma das armas é de uso exclusivo da PF.
sábado, 5 de abril de 2008
Ação em família (Análise crítica)
Veiculada no dia 12/03/2008 na revista "Isto É" , a matéria assinada por Rudolfo Lago, denuncia que ONGs ligadas à deputada Sandra Rosado, envolvida no escândalo dos sanguessugas, receberam do governo mais de R$12 milhões em sete anos.
A matéria é imparcial e elucidativa, por se balizar em informações da CPI das ONGs. É também convergente, pois está em consonância com outras matérias relativas ao tema.
Em relação a administração, a matéria está relacionada sim, pois como sabemos o gestor público deve antes de mais nada zelar pelo(s) ben(s) que lhe forem confiados, e isso inclui prevenir a corrupção, que na maioria dos dicionários é definida como declínio, devassidão e indecência. A corrupção envolve um incômodo tipo de decadência moral, além de ser mais nefasta por contribuir com a perpetuação da miséria e da criminalidade. Permitida, a corrupção sobrepõem interesses pessoais aos coletivos onde o bem comum da lugar ao enriquecimento ilícito de uns poucos em detrimento da evolução de muitos.
A matéria é imparcial e elucidativa, por se balizar em informações da CPI das ONGs. É também convergente, pois está em consonância com outras matérias relativas ao tema.
Em relação a administração, a matéria está relacionada sim, pois como sabemos o gestor público deve antes de mais nada zelar pelo(s) ben(s) que lhe forem confiados, e isso inclui prevenir a corrupção, que na maioria dos dicionários é definida como declínio, devassidão e indecência. A corrupção envolve um incômodo tipo de decadência moral, além de ser mais nefasta por contribuir com a perpetuação da miséria e da criminalidade. Permitida, a corrupção sobrepõem interesses pessoais aos coletivos onde o bem comum da lugar ao enriquecimento ilícito de uns poucos em detrimento da evolução de muitos.
Ação em família (Resumo)
A matéria de Rudolfo Lago publicada na revista Isto É em 12/03/2008, demonstra que duas instituições (Fundação Vingt Rosado e a Associação de Proteção à Maternidade e à Infância), criadas pelo ex-deputado Laire Rosado, marido da deputada Sandra Rosado e pai de Larissa Rosado, que foi casada com Francisco de Andrade da Silva Filho que é presidente das instituições supracitadas, receberam emendas do orçamento apresentadas por Sandra e Laire Rosado, e estão sendo investigadas pelo Ministério Público(MP) e pelo Tribunal de Contas da União, por irregularidades na prestação de contas, e por envolvimento com o esquema dos sanguessugas.
O cruzamento de informações mostra que o ordenador da despesa e o destinatário são a mesma pessoa, ou pessoas próximas a ela, e que além disso há desvio de dinheiro público.
Além das relações pessoais e de parentesco, outro dado comum entre os envolvidos é que todos são alvo de investigação do MP ou do TCU, sendo que há um bloqueio dos bens de vários dos envolvidos.
Procurada pela revista, a deputada confirmou que ela e o marido destinaram emendas às duas instituições, mas rejeitou as denúncias de desvio de dinheiro público.
De 2000 a 2007, as duas ONGs receberam R$ 12,08 milhões do Ministério da Saúde.
De 2002 para cá, o nascimento dessas organizações (ONGs e Oscips), cresceu em 1.180%, sendo que de 1999 a 2006, receberam do governo R$32 bilhões.
O cruzamento de informações mostra que o ordenador da despesa e o destinatário são a mesma pessoa, ou pessoas próximas a ela, e que além disso há desvio de dinheiro público.
Além das relações pessoais e de parentesco, outro dado comum entre os envolvidos é que todos são alvo de investigação do MP ou do TCU, sendo que há um bloqueio dos bens de vários dos envolvidos.
Procurada pela revista, a deputada confirmou que ela e o marido destinaram emendas às duas instituições, mas rejeitou as denúncias de desvio de dinheiro público.
De 2000 a 2007, as duas ONGs receberam R$ 12,08 milhões do Ministério da Saúde.
De 2002 para cá, o nascimento dessas organizações (ONGs e Oscips), cresceu em 1.180%, sendo que de 1999 a 2006, receberam do governo R$32 bilhões.
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