sábado, 19 de abril de 2008

Operação Pasárgada (Resumo)

Em mais uma operação, desta vez denominada “Operação Pasárgada”, a Polícia Federal (PF), prendeu 51 pessoas por suposto envolvimento em fraude para liberação irregular do FPM (Fundo de Participação dos Municípios). Após oito meses de investigação, a Operação deflagrada em Minas, Bahia e Distrito Federal, contou com a participação de cerca de 500 policiais. As investigações revelaram que juízes, advogados. Procuradores municipais, assessores, lobistas e prefeitos participavam de um esquema de contratação de escritórios de advocacia, sem licitação, que ofereciam vantagens a juízes e servidores da Justiça para obtenção de decisões favoráveis. Depois, 6% dos honorários eram divididos com os prefeitos que haviam feito à contratação. Ainda segundo a PF, com a sentença a verba federal era repassada a municípios em débito com o INSS.
Os envolvidos são acusados de desviar R$200 milhões dos cofres públicos, que deveriam ser destinados, principalmente à saúde e à educação. Os prefeitos presos pela PF são: Paulo Ernesto Peçanha da Silva (DEM-Itabela) e Gilberto Balbino (PR-Sobradinho), ambos na Bahia, além de Alberto Bejani (PTB-Juiz de Fora), Geraldo nascimento (PT-Timóteo), Ademar José da Silva (PSDB-Vespasiano), Claudemir Carter (PT do B-Rubim), Carlos Novaes (PDT-Almenara), Walter Tanure Filho, (DEM-Medina), José Henrique Gomes Xavier (PR-Minas Novas), José Eustáquio Ribeiro Pinto (DEM-Cachoeira da Prata), César de Almeida Barros (PT-Conselheiro Lafaiete), Demétrius Arantes Pereira (PSC-Divinópolis), Edson Said Rezende (DEM-Ervália), José Eduardo Peixoto (PSDB - Salto da Divisa), Jeremias Venâncio (PTB-Tapira), José Natalino Torres (PFL-Itambacuri), todos de Minas.
Na residência, e na Fazenda Liberdade de propriedade de Carlos Aberto Bejani, foram encontrados e apreendidos R$1.120.390,00, além de armas e veículos, sendo que uma das armas é de uso exclusivo da PF.

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